Entre Silêncios

    São os detalhes esquecidos que entregam meu espírito ao desalento.
    Finjo Diariamente não notar os comentários,
    Ignoro a dor de vê-lo tão vazio, tão sem mim.
    Para as perguntas feitas
    Criei respostas repetidas,
    Repelidas da verdade.
    Um milhão de justificativas inválidas.
    No instante em que me isolo do mundo,
    Num silêncio aterrador de quem chora,
    É que ouço os gritos da alma implorando por saber:


                                                      Já acabou?
                                                                Já posso abrir meus olhos?
                                                                          Se abrir, voltaremos ao que fomos?
                                                                                    Quando a realidade será outra?
                                                                                              Posso quebrar-me mais que isto?

    No silêncio de quem cala o pranto secreto,
    Volto-me para a órbita terrena,
    Mas, nada mudou.
    Desmorono sem cair.

    Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.



    5 Responses so far.

    1. belo seu poema! postria algum dia poema de humor ?
      abraço..

      www.naocomplicaa.blogspot.com

    2. Anônimo says:

      Adorei esse texto.
      Da uma passadinha lá? Acabei de atualizar.
      http://jooymartins.blogspot.com/
      Beijos

    3. Achei bem triste. Com um tom de esperança longincoa.
      Achei bonito
      gostei

    4. receitas says:

      legal seu blog!
      http://crisarteamorvida.blogspot.com/

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    Anaïs Nin

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