Quem pode dizer-me se merecemos o etéreo?
Quem pode dizer-me se o luar é a resposta divina?
As lágrimas dos anjos viram árvores?
Você falava do sabor do café da manhã?
Há uma aurora nova todo o dia?
Alguém me contou que as rosas chinesas
São milhares de noites em uma;
A última pintura feita na tarde,
No índigo, no azul...
É verdade?
Os sonhos são florestas?
São jardins de rosas chinesas?
Sei que a chuva vira rio,
Suspeito que o paraíso esteja em cada um.
Não sei.
Não perguntei.
Mas será?
Será que Deus sabe?
Sabe que de rosas chinesas sou eu cultivada?
Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.
Caramba... Tu tens o dom... Essa poesia me deixou de queixo caido. Linda, maravilhosa poesia. Parabéns!
http://lollyoliver.wordpress.com/2011/08/27/849/
Acho que somos todos rosas chinesas, somos todos muitas noites. Pensando que a noite é escura, pouco se da a ver, é algo a se decifrar sem nunca se ver por inteiro. Talvez seja isso, somos eternamente quase, não porque nos falte, mais porque nos sobra formas. Sei lá, estou jogando as palavras; gostei muito do texto, achei belo e provocante.
http://costabbade.blogspot.com/2011/09/os-preteritos-de-um-futuro-verde.html