O meu corpo é seu templo.
Sua prece, meu caminho.
Seus murmúrios, ordens.
O meu corpo é seu pecado.
Suas mãos, meu paraíso.
Minha boca, seu inferno.
O meu corpo é seu domínio.
Sua soberania, meus gemidos.
Sua liberdade, minha prisão.
O meu corpo é seu desenho.
Seu traço, meu contorno.
Meus braços, sua moldura.
O meu corpo é seu.
E para que mais dizer,
Ou juras soltar,
Se o seu silêncio é a resposta para meus sentidos,
Obscurecidos pela vontade de novamente sua ser.
Confira o texto também no RECANTO DAS LETRAS.
OWNT.
Você que faz? *-*
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Gostei, deste. Trouxe lembranças que me deixavam felizes em outras épocas, e isso é bom.
parabens
Linda poesia, bem instigante.
Eu curti.